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A Cria Rebelde

by Niggaz

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1.
A Cria Rebelde Diego 157 Licença aqui ó, só que é chegada a nossa vez 157 Nervoso Barriou burguês Aqui é a fala de quem usa mordaça Do preto que ainda é tido com caça É rap feito na cidade baixa com raça pra rapa Que admira inspira e apoiou a caminhada A cria rebelde a fina flor da plebe em manifesto / Pelo semelhante em dor constante é que me rebelo em verso Spok Deixa eu chegar só pra representar a maioria Atrasa lado sofre e sabe que é periferia Só correria ponta firme, firme eu tô na rocha Passando pelo vale manuseio em verso e prosa Só coisa nossa da maloca feito por quem ama Relato puro transmitido em poesia insana A saga que não se entregou de frente pro inimigo Os insurgentes que lideram a marcha aqui pelos famintos Man-duim A revolta suburbana agora entra em cena Gladiando contra esse fudido sistema Pois cada ato é uma cobrança cada conquista uma certeza De que eternamente eu serei contra realeza Sou a cria rebelde que fugiu do cativeiro E vem cobrar em dobro o que é nosso por direito E pros parceiros vai um brinde no mais alto requinte Já versava o poeta é o crime .
2.
Guerrilha Urbana Man-duim Os tambores rufaram mais uma guerra anunciada Bença pai bença mãe estou indo pra batalha Invadiremos a zona rural e a zona urbana E a primeira trincheira vai ser armada aqui na suburbana Lutaremos dia e noite por um palmo de terra A minha inspiração vem do líder Mariguela Porque injustiça causa desordem na rua só cheiro de morte Aqui os guerrilheiros lutam por dias melhores O plebeu agora contra ataca Meu microfone é lança chamas, lançador de granadas. O senador baiano primeira vitima da minha emboscada Escapou da cassação mais não vai escapar da minha granada Se tiver sorte pode até sair com vida Mas nunca vai se esquecer do poder de uma guerrilha E com humildade seguiremos nossa trilha Carregando a bandeira do rap ate o fim das nossas vidas Porque se a males que vem pra bem aqui o bem vem contra o mal Organização clandestina ação libertadora nacional A lei da cidade baixa é a da revolução Com uma pá de homens bombas prontos pra missão Com sangue no olhar igual à de um cão feroz com fome O primeiro que passar pela frente eu esmago com meu tanque Nas ruas os soldados não tem ambição Nossa luta é por justiça e pelo fim da escravidão De foice ou de facão os sem terra também da facção Só querem liberdade e um pedaço de chão Uma nova chama da revolução foi acesa Nada de calor humano no coração só frieza Assalto seqüestro hoje em dia e natural Então o burguês vai se assustar quando explodirmos o planalto nacional Mostraremos que não estamos de brincadeira Aqui 157 já cavou sua trincheira Refrão Diego 157 Aqui é o esquadrão que não tolera Revolução extremista soldados da nova era Cbx idéia sincera guerrilheiros na linha de frente Que estudam o passado e causam pânico no presente Vim pra bater de frente com toda forma de opressão Ser a cura pra doença criada pela televisão Inspirado em Mariguela e seus ideais de guerrilha Resistente como os bravos na revolta farroupilha Vem me humilha por me orgulhar da pele preta E acabar coma farsa das escrituras na bandeira Aniquilo os malfeitores como a maldição de Che Na mira vão as podres naturezas de poder Capitalismo, nazismo, fascismo, racismo Pra vocês sou o anjo malvado e deterioro seu egoísmo Sangue e suor formaram poças nessa terra Luther King não foi ouvido e o homem promove guerra Favela é o que nos sobra em muito tempo de confronto A favor do excluído eu sempre estarei pronto O resgate da auto estima aqui se inicia E a ira é pra quem sempre nos trouxe covardia No estilo vagabundo que apavora o burguês Do playboy ao rei todos terão sua vez Vão pagar pelo que deve a cobrança é sanguinária Aqui é a Cbx tropa revolucionária 157 Nervoso faz parte da quadrilha Filho da puta se prepara porque o clima é de guerrilha O que ensinam na escola não é 1/3 da verdade Hoje sei que Zumbi é o herói da liberdade Líder palmarino espelho da resistência Defensor daquele que sempre tiveram inocência Seguindo essa trilha a história continua Pelo fim do açoite e melhoria do povo da rua Refrão
3.
Ancestrais 04:18
Ancestrais Man-duim Oferecendo perigo pros putos desse fudido país falido Estado critico é o que vivo Nem por isso desisto prossigo sem medo Tendo fé e buscando uma saída diante do espelho O meu estilo talvez incomode Aqueles que se assemelham com fantoche Um insurgente problemático esse sou eu Que segue as margens de um país que me esqueceu Buscando força no verbo que mim fortalece Por isso prossigo combatendo em nome do rap Me identifico na cena Amendoim sem problema Mais um originário do caos Do crime mais um ancestral Mas nunca paguei de bandido Perigo! Conectado ao microfone é o que eu ofereço Pois meu tormento vem de berço Apesar das cicatrizes não enfraqueço Por ter uma preta que gosta de mim do jeito que sou E os parceiros que sabe que estou no rap por amor E vou inconfundivelmente em busca da paz Ai parceiro, tortura nunca mais. Refrão Na cena do crime ancestrais Peço que se identifique, tortura nunca mais Certifique-se, do que queres e diga se o meu estilo te oprime Ou são minhas letras que te agridem Diego 157 O povo sofre, morre na mão do burguês esnobe / na fita do carro forte / medalha pro choque sem sorte no ibope / superlotamos cadeia, levamos vida alheia / aos que vivem na pituba as nossas custas e nos odeia / tenho a cbx na veia e conheço o que é pior / moradia falida, vida sofrida, menino morrendo por causa de pó / e não é só, só de perto pra conhecer o limite / falta água, luz, comida no 3x4 de madeirite / não é cena de filme é a real contrária ao carnaval / que a tv bahia não mostra na audiência do seu jornal / normal né? Pra quem é fantoche do malvadeza / desmerece a classe pobre e enche o cu da elite burguesa / de besteira já tô farto vai nego toma de assalto / faz o boy pedir perdão e ouvir que não foi perdoado. Refrão Na cena do crime ancestrais Peço que se identifique, tortura nunca mais Certifique-se, do que queres e diga se o meu estilo te oprime Ou são minhas letras que te agridem Do fenótipo pardo a mas um fardo que carrego por representar as lagrimas as palafitas e cenas tragicas / reais revelaçoes pondo fé no deus que sirvo / ancestral corro perigo firme no solo que piso / ativo com familia / minha filha me dar motivos o boy tenta imitar se perde / o rap é compromisso / a cada passo sonhos por tiros interropidos / maloqueiros envolvidos, ancestrais desde do principio / 157 a trilha que toca, no maderil escondido / é o preto ao leu no azilo é o que não sabe ler limpando o vidro / sinto paz quando rimo pelo o bem do pobre o jão que vende o cobre o comove o que faz nove e perde o pai / o que contrai a infermidade e que na grade sofre, fraco pela decadência que o sistem encobre percorre os marginais que surgem / as posições assumem, o hiphop supri com atitude em grande porte. Refrão Na cena do crime ancestrais Peço que se identifique, tortura nunca mais Certifique-se, do que queres e diga se o meu estilo te oprime Ou são minhas letras que te agridem
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Sentimentos e Desabafos Diego 157 Blasfêmia, dizer que o que componho é utopia Inveja, sentimento que corrói a harmonia Traição, ação covarde dos fracos Insurreição, rebelião que herdamos do passado Falsidade, ato vergonhoso pra quem a pratica Lealdade, enriquece o ser humano e o edifica Mãe, espelho do verdadeiro amor Favela, lugar onde o inimigo nos confinou Nossos filhos quem são, A cria Rebelde O artigo dos sanguinários, 157 A vida, traiçoeira e não um mar de rosas A fuga, viajar intensamente nessa prosa Amigo, me ouça e aceite o convite Revolução, é organizar-se e partir pro revide O crime, profissão que a cada dia cresce Cadeia, redoma que mata e enlouquece O rap, estilo musical que incomoda Sai fora, você que pensa que o bagulho é moda A história, camuflada por quem se opôs a gente Enfrente, frente a frente, quem algema o afro-descendente Infelizmente, ainda temos que brigar por liberdade Pelo resgate, do que nos foi tirado com arbitrariedade Verdade, seja dita mesmo que machuque Mentiras, são trevas corrompidas pelas luzes O espírito, algo que deve sempre estar firme Quando abatido, lembrar que a mágoa não nos deixa livre Insista, persista, pra alcançar o que deseja Não desista, se ao invés do trunfo obter a perda Cresça, em cima do seu erro e batalhe Vença na humilde e deixe que o invejoso falhe Não se cale, diante o que não lhe convém Vem, conosco a logística é CCEM Refrão Sentimentos, desabafos, pensamentos, relatos Ousadia, risco, poesia, estilo. 2X Man-duim Avante, guerreiro porque esperar não é saber Levante, não desande enfrente o torturante poder Você, é aquilo que pensa então vença o capataz Sem regresso, olhar sincero sei que você é capaz A paz, foi corrompida nos corações de pedra A guerra, impera e qualquer falha já era Para frente, lado a lado em união marchamos Resistente, indignados a mão armada brigamos Quem somos, tudo aquilo que a burguesia detesta Quem fomos, aqueles que sempre quebraram as regras Que assim seja, hoje, amanhã e sempre Deus proteja, o guerrilheiro que no combate ao se rende A sangue frio, dizimaram a população indígena 1500 Brasil, portugueses genocídas E em seguida, seqüestraram o braço forte da nação Iorubás, Gegês, Haussás, sim nossos irmãos E hoje, segue a sina e não se diferencia Os calabouços, são os presídios e as delegacias A alforria, depende de quem não nos representa Em cena, o tal juiz que descende de família inglesa Veja, o abismo que separa as classes sociais E entenda, porque ignoram os direitos iguais Para mim, a elite é podre e não me serve Sendo assim, acredite sigo fiel a plebe Se negue, a fazer o jogo sujo que te oferecem Não se entregue, fique firme até que ao conflitos cessem Ousadia, atrevimento que herdei ancestralmente Periferia, escola que forma alienados e sobreviventes Para sempre, ecoarei o desabafo necessário Que repreende, os tiranos e saúda os revolucionários Abraço, os ideais que correspondem e libertação E me envolvo, sedento para nossa evolução Refrão Sentimentos, desabafos, pensamentos, relatos Ousadia, risco, poesia, estilo. 2X
5.
ENQUANTO HOUVER INJUSTIÇA Spok Foi então que chutei o pau da barraca E veio a resposta exata Que tudo aquilo era uma grande ameaça Os fulanos estavam em temporada de caça Preparando a tocaia esperando que eu caia na raia Mais quem falha não tarda, retorna e ataca Venenosa é a picada Mais forte é os cara que encara Com fome o golpe dos homens de farda Que embaça e nos pra casa sem luz e sem água Esperando um futuro onde poucos com muitos e muitos com poucos Assim segue a vida de um povo que luta disposto A alcançar o que não foi alcançado Unidos lutamos contra o sistema inoxidável A introdução de novos processos conceitos e métodos Talvez resolvesse esse caso supérfluo Pois quem honra o mérito nunca sentiu o cano do ferro Estando em inquérito tudo que quero é um elo com a paz Pra ver se me livro de efeitos colaterais Que me levam pro fundo do poço cada vez mais e mais O domínio é insano, cruel, injusto e só querem meu túmulo Eu fujo e procuro refúgio no fundo do túnel Tudo bem, já estou andando por cima das covas Faz brinde quem pensa que a vida é um mar de rosas mortas Man-duim Eu também percebi a maldade estampada na face Dos porcos de farda quando os barracos invadem Não concorda com meu pensamento? Vai pra rua e observa Quem é que aperta o gatilho e quando não mata deixa sequela Esse é sistema que não está preparado para mudança Pois quem era o oprimido agora quer vingança Na condição de predador é fácil passar por cima da justiça Agora vai pra rua com bandeira branca pois se acha vítima Mas não é bem assim toda causa tem conseqüência Aqui é a sequela que vem combater com eficiência Mesmo que um dia eu seja enquadrado e meu sangue escorra no asfalto SCP é a sigla e o plano já foi bolado Aqui a tropa do gueto causa pânico onde passa Filhos deste solo ó pátria odiada Pelas pessoas que não se conformam com a vida injusta e do descaso aos menos favorecidos Então por liberdade soltarei meu grito Foda-se os playboys um salve aos excluídos Que vem resgatar tudo aquilo que não foi ensinado nas escolas O sequestro, a dor, e o valor da nossa história Que nunca se apagará da nossa memória Enquanto houver injustiça haverá revolta Man-duim e Spok representando a velha nova escola. Refrão Enquanto houver injustiça haverá revolta Haverá sangue, haverá morte Enquanto houver injustiça haverá revolta Haverá luto, não haverá sorte Spok Parte 2 medidas e esquemas foram criados contra nossa raça Que embaça e causa ameaça Esmola aos humildes que rimam metáfora e passa As fases da vida na esquiva com ginga e malícia Se viram se arriscam A vontade de lutar traz de voltar a esperança No rio da amargura confuso foi desde criança Instante comigo e verás que consigo sem tiro e maconha Conhecimento passo calça larga vitima do desespero enfermo Correndo pelo certo, Deus o gueto, minha família meus parceiros O sofrimento alheio, o sentimento puro Os que ficou no muro, os que no curta teve o seu fim Os verdadeiros que estão por aqui Lutando pela vida na segunda vinda Linda como a flor de jasmim Os que na periferia padecem por mais um motim Refrão Enquanto houver injustiça haverá revolta Haverá sangue, haverá morte Enquanto houver injustiça haverá revolta Haverá luto, não haverá sorte
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Fale-me de amor Diego 157 Queria rimar a paz mais o que vivo não me permite Então narro sem corte a dor no barraco de madeirite O luto da tia preta ao ver a polícia matar seu filho A frustração do menor infrator que troca o livro pelo gatilho A vida é triste, contraditória e só quem sobrevive sabe O que é o demônio de farda invadindo o bairro de modo covarde A enfermidade da filha caçula ao saber que o pai foi morto O desmaio da mulher no reconhecimento do corpo Em tempo chuvoso segue a sina que traz desespero e nos massacra Rua alagada, barraco desaba e o terror se deflagra Na redoma composta de caos denominada Massaranduba Onde o PM despreparado agredi e xinga as mães de puta É triste ver meu semelhante oprimido e escravizado Com o Rg carimbado como não alfabetizado O esgoto que corre na frente de casa não me inspira risos E o filme de minha vida ainda é o de fim sofrido Perda de ente querido, irmão furado na troca de tiros Família ao pranto, suplicando que não seja verídico o fato ocorrido E lá se vai mais um que o ócio seduziu Entrou de embalo, vida fácil se alienou caiu É sempre assim, sem Ibope a morte de um dos nossos Sem reconstituição de crime amparo as famílias e monumento póstumo Só enterro como indigente matéria em jornal como delinquente E ninguém analisa os motivos que levaram o cara a agir friamente E o playboy quer questionar e dizer que o que eu canto é erro É porque não vive o que vivo e não conhece o barraco no aterro Nunca correu em beco escuro pra dar a má notícia Nem tomou tapa na cara da maldita polícia Vai se fuder, vai, vai tomar no cu Você não tira lama da casa e não tem problemas com o Bahia azul É nós por nós, só nós por nós mesmos Os pretos pelos pretos para os pretos com os pretos Refrão: Leo Soulza Fale-me de amor pra eu esquecer os maus momentos Traga-me paz, renove meus sentimentos Hoje preciso de uma palavra de conforto E não caixão de irmão encontrado morto É a sinfonia do inferno, Que traz terror implanta dor e manda inocente pro cemitério Como seria bom se a vida fosse como nos contos Pra eu não ter que salvar meu visinho depois da chuva embaixo de escombros Vejo a mulher reclamar que o marido só quer saber de crack Que a espanca toma o dinheiro e já perdeu a dignidade Menino novo diz que tem pó que é do bom se acha o tal Vida efêmera que só dura ate cair na real Enquanto os pais se embriagam no bar falando sobre futebol Filhos drogados varam a noite só dormem ao nascer do sol Na rua um cristão me dá um folheto com a palavra Em seguida vejo pânico difundido pelo inimigo de farda Foi aí que nas escrituras divinas a fundo refleti Na passagem que diz que o inimigo vem roubar, matar e destruir E enquanto for assim o discurso não muda Vai ter verso sem maquiagem sempre na mesma conduta Do subúrbio ferroviário ao descaso nos alagados Má estrutura, vida dura, demolição de barracos No fim de semana várias intrigas, mais álcool, mais briga Quem quer o nosso fim sorri e a juventude segue corrompida Pela mesma ferida que não cicatriza a droga inferioriza Seres fracos não lutam se quer por uma transformação de vida Não é justo está onde estamos e nem como estamos Então que seja feita a justiça vamo que vamo todos marchando. Refrão: Leo Soulza Fale-me de amor pra eu esquecer os maus momentos Traga-me paz, renove meus sentimentos Hoje preciso de uma palavra de conforto E não caixão de irmão encontrado morto
7.
Efeito Babilônico Man-Duim / Diego 157 No eco do martelo a condenação é acionada Na ordem da política periferia é amaldiçoada Povo plebeu contra o sistema fariseu Aqui é pelos que se foram e por quem sobreviveu Por isso declaro guerra em nome dos sem terra Latifundiários egoístas queimaram na larva eterna Contra o lenocínio formamos um auxilio Através do hip hop diferenciando no incentivo Meninas, meninos as primeiras armas são os livros Guerreiem contra o sistema pra combater o genocídio Vida aos descendentes dessa nação que vive aos pratos Do berço africano aqui Iorubas, Mandingas e Bantos Continuando a saga de guerreiros ancestrais Que em prol da liberdade deram seu sangue e muito mais O efeito babilônico contamina o nordeste Tem seca, gera fome, problemas sem manchete Só o amor de Deus iluminará meu sorriso Daí-me força senhor pra conviver com tudo isso Falso profeta é o político que bagunça no senado Representa Bahia e nunca é cassado Verdadeiro é o amor que não ilude e nunca trai Como o nosso pelo gueto e o afeto de mãe e pai Decreto fim ao efeito que alucina a mente adolescente Com o veneno do sistema e entorpecentes Povo do gueto sofre com a desunião fraternal Quem é seu irmão na frente por trás te crava um punhal Família destruída por ordem dos tiranos Menor soldado do crime com apenas 12 anos A calmaria fica distante e o terror é sempre previsto Pra má ação policial o sistema não dar visto Ecoam gritos pedidos de socorro De quem vive nas ruas e de quem mora nos morros Jovem sem apoio na doideira faz aborto Tem a vida por um fio a babilônia agiu de novo Sufoco, choro esse é o cotidiano Falo cbx, pelo povo suburbano Onde a mente vazia pelo demo é dominada Viciados pelos becos com as vidas contaminadas Todas as pragas que nos rogaram será devolvida ao inimigo Com um levante periculoso aqui vai o aviso Não adianta se esconder depois do toque de recolher A caçada é sanguinária político o alvo é você Você que sorri ao ver as nossas condições E no segundo domingo de maio arranca o sorriso das mães Aciona a pm pra exterminar nosso futuro Misericórdia não existe o sofrimento é profundo Como o acordo de Lusaka o carrasco africano Traiu angola por três vezes mais um ato desumano Assim o mundo regride não segue o exemplo de Amilton dos Santos Negro verdadeiro reconhecimento em todos as cantos O progresso e a ordem devem partir de cada um Conquistar o que se quer e organizar esse mundo incomum Aguardamos a vinda daquele que andava entre os leprosos Pra dar fim as dores de crianças e idosos É o mesmo que foi crucificado no calvário Falo de Jesus Cristo o maior dos maiores revolucionários Aí soldado a infantaria do gueto te convoca Pra se aliar a artilharia que o burguês se incomoda O escolhido é você que clama por ajuda Que teve o barraco soterrado depois da forte chuva É o que luta contra o fim do preconceito e nada muda Também quem sofre dentro de uma palafita na Massaranduba Ostentaram a pobreza, glorificaram a nobreza E o sertão está no auge por não ter comida na mesa Represento a fraqueza dos pretos e das pretas Que por falta de conhecimento foram jogados a sarjeta A minha descendência só expressa ódio Ainda quero a igualdade e o fim do pódio Dominado pela tristeza ao ver a tia com a mão estendida na porta do Bradesco Soro positivo com panfleto pedindo dinheiro Vejo o olhar tristonho do menino carvoeiro E a minha voz equivale a maioria dos brasileiros Gente trabalhadora que é inferior até a miséria Não faço vocÊ sorrir porque aqui a rima séria Se brincadeira tem hora pra ela não tenho tempo Prefiro falar pro gueto e expressar meus sentimentos Revolta, afeto, todos com endereço Afeição pelo cortiço e o opressor quem paga o preço Refrão É um efeito que oprime, reprime Nos negam oportunidades e só nos dão o maldito crime Mais aí eu quero é que se foda Pois minha cabeça eles não vão ter na forca
8.
Foras da Lei 03:55
9.
Desacato 03:42
10.
Ao povo o que é do povo Diego 157 Ao povo dignidade, emprego, respeito Renda, moradia, extinção do preconceito Educação, saúde, oportunidade, terra Pelo contrário a inevitável e lamentável guerra O que buscamos, reparação, que se foda o consenso Manda a censura me matar pois não podem prender o que eu penso Não aceito regra imposta por quem não se assemelha comigo Quero a verdadeira educação e não a que ensina adorar o inimigo Um sistema político justo que aja com transparência Uma polícia que não seja racista com mais preparo e eficiência Cansei de com cinco minutos de chuva minha casa ser infiltrada por água E ver o governo sem coração serrando os barracos de tábua Eu quero vingança em nome dos pobres E tudo que nos pertence e está detido nas mãos dos nobres O moleque quer crescer e ser homem de caráter E não pagar dez anos por ocultação de cadáver Ninguém nasceu pra se prostituir nem revirar o lixo por comida Reivindicamos humanidade e melhores condições de vida Porque é foda viver no gueto sem infra estrutura Sem saneamento básico e a carência de cultura Aqui a criança fica exposta a todo tipo de doença Leptospirose, cólera e padece anêmica Sem corte e maquiagem descrevo a vida triste Onde só nos resta como incentivo, o crime Vai mantenha-se firme não caia no abismo apocalíptico Negue-se ao inimigo não se comova com discurso político Reação oprimido, organize-se! Por um mundo mais justo e digno, mobilize-se! Entre o caos periférico o despreparo dos porcos Mérito pro algoz e sempre nós somos os mortos Que seja iniciado o fim das nossas dores Edifiquem-se humildes, decaiam feitores. Ao povo o que é do povo, tudo A elite o que merecem luto Abra os olhos feche os punhos, eu juro Que todo mal que sofremos devolveremos em tumulo Man-duim Abra os olhos, feche os punhos e engatilhe a arma. Põe pra fora todo ódio que ainda existe em seu carma Minha constitui-se na lei primordial Matar ou morrer por objetivo coletivo não individual Não serei subalterno desse sistema maquiavélico Buscaremos o que é nosso avante povo periférico Exigimos os direitos que a constituição determina Porque os porcos não exercem e ainda me humilha. Por isso em vez de paz primeiramente peço justiça Pelas pessoas que ainda habitam em palafitas Privadas de educação, alimentação, saneamento. Quem nunca passou por isso não entende o sofrimento Quer conhecer a verdade sai do condomínio e vem no subúrbio Vem ver que a tropa de choque aqui faz mãe chorar no tumulo Baterei de frente com os fatos que a tv insiste em camuflar A vida sofrida sem oportunidade e o povo a penar Que se foda suas regras não me inclua em suas normas Repudio todas as leis desse sistema hipócrita Que me quer vivendo apenas de miseras migalhas Segregado no subúrbio omisso na cidade baixa Não fujo do combate, pois desconheço a covardia. E esse é o primeiro passo pra eliminar com essa supremacia Porque o inimigo é aquele que discursa com demagogia Que nos tirou bons hospitais escolas e moradia Que dispara para todos os lados promovendo o genocídio Com os gambés na linha de frente “grupos de extermínio” Injetam mais ódio na mente da criança sem esperança Que cansou do cheiro de esgoto e agora quer vingança O amor infelizmente foi vencido pelo ódio A paz é ilusória e a guerra é o caminho mais óbvio Para prosseguimos no confronto a favor dos excluídos Nem que pra isso seja preciso cometer homicídios Ao povo o que é do povo, tudo A elite o que merecem luto Abra os olhos feche os punhos, eu juro Que todo mal que sofremos devolveremos em tumulo
11.
Levantai-vos 03:51
12.

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released June 1, 2009

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Dois irmãos e um sonho...

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